Eis os caminhos
Que tão suavemente
Percorrem as águas que me banham
Tão leve, sutil
A escorrer-me corpo abaixo
Pelas trilhas que melhor lhes convém
Pode o corpo permanecer impuro
Quando tão graciosas damas
O banham em luz?
Porque ao reino onde todas as coisas foram feitas
Somente da luz puderam ser criadas
E assim com minha permissão
Deixo que me lavem
Deixo que me levem
Todas as energias que em mim foram afixadas
E na beleza de gestos tão encantadores
Permito-me eu
Sentir-me inteiramente absorvida
Pelas águas que me envolvem
Eis o torpor que me invade a alma
Que me aquece o corpo
Que me eleva o ser!
sábado, 7 de dezembro de 2013
Anseios
Anseia minh'alma
Pelo pico mais alto da montanha
Para lá saborear
O ar que nos permite a existência
Vislumbrar no horizonte o primeiro raio de luz
A invadir os quatros cantos d'alma
Que também são os cantos do mundo
Segura a minha mão
Aquele por quem tem a mão do invisível
De repente,
Da vida que se faz existir
Logo, já não existo
Pois me é fácil
Perder-me em feituras tão perfeitas
Das criaturas que me rodeiam
Quantas delas podem se aperceber
O quanto o ar pode ser rarefeito?
Regozija meu ser
Em comunhão
Intensa, eterna e profunda
É quando abro os olhos
E mergulho no horizonte
Que se faz a minha frente
Assim são, os anseios de minha alma
Sempre à espera de um pôr do sol,
Ou de uma aurora, ou de um luar,
Ou ainda de um observar
De uma chama acesa de uma simples vela
E como são eternamente prazerosas
Estas coisas que te falam meu coração
Porque é somente assim
Que faço sentido!
Porque é somente assim que entendo
Que eu também faço parte de tudo isso
Eis quando deixo de existir!
Porque somente assim
Posso realmente fazer sentido:
Quando deixo de existir!
E, então, posso ser apenas o que eu quiser
Um vento
Um pássaro
Um arco-íris no céu
Isto sou eu!
O resto, apenas reflexo
De algo que se julga ser eu
Mas que verdadeiramente não é!
Somos e estamos em Tudo
E em qualquer lugar deste planeta
Ou ainda fora dele
Olha para as estrelas
E me verás
Olhe um pôr-do-sol e poderás sentir
Os raios que de mim partem
Para te aquecer
Somos uma humanidade inteira
Somos uma natureza inteira
Somos um único pulsar de coração!
Eis o princípio da unidade
Eis como eu sou você
Eis como você sou eu!
Pelo pico mais alto da montanha
Para lá saborear
O ar que nos permite a existência
Vislumbrar no horizonte o primeiro raio de luz
A invadir os quatros cantos d'alma
Que também são os cantos do mundo
Segura a minha mão
Aquele por quem tem a mão do invisível
De repente,
Da vida que se faz existir
Logo, já não existo
Pois me é fácil
Perder-me em feituras tão perfeitas
Das criaturas que me rodeiam
Quantas delas podem se aperceber
O quanto o ar pode ser rarefeito?
Regozija meu ser
Em comunhão
Intensa, eterna e profunda
É quando abro os olhos
E mergulho no horizonte
Que se faz a minha frente
Assim são, os anseios de minha alma
Sempre à espera de um pôr do sol,
Ou de uma aurora, ou de um luar,
Ou ainda de um observar
De uma chama acesa de uma simples vela
E como são eternamente prazerosas
Estas coisas que te falam meu coração
Porque é somente assim
Que faço sentido!
Porque é somente assim que entendo
Que eu também faço parte de tudo isso
Eis quando deixo de existir!
Porque somente assim
Posso realmente fazer sentido:
Quando deixo de existir!
E, então, posso ser apenas o que eu quiser
Um vento
Um pássaro
Um arco-íris no céu
Isto sou eu!
O resto, apenas reflexo
De algo que se julga ser eu
Mas que verdadeiramente não é!
Somos e estamos em Tudo
E em qualquer lugar deste planeta
Ou ainda fora dele
Olha para as estrelas
E me verás
Olhe um pôr-do-sol e poderás sentir
Os raios que de mim partem
Para te aquecer
Somos uma humanidade inteira
Somos uma natureza inteira
Somos um único pulsar de coração!
Eis o princípio da unidade
Eis como eu sou você
Eis como você sou eu!
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