segunda-feira, 15 de junho de 2020

Canção da alma

Assim me expresso a ti
Com a ternura infinita
Do meu coração

Mas quem é que disse
Que tu entendes
O tom da minha canção?

Diz o escritor:
Existem bênçãos que entram
Estilhaçando vidraças

E nesse momento
És tu que estilhaças
As vidraças do meu coração!

Tão forte a canção
Que me vai n’alma

Apenas para casa queria voltar...
E assim esperava sua mão alcançar

Mas há caminhos feito apenas para os fortes...
Sem meio termo.


Oásis

Assim tu fostes
O meu oásis
E por alguns minutos
Pude saciar a minha sede...
De amor

Pois no deserto árido
De minha alma
Eu caminhava

Que bem aventurança
Foi ter você em meus olhos
Foi eu me ter em seus braços

Mas como as miragens...

Que logo se esvaem ao léu
Assim você também
Está a desaparecer do meu céu

Que amargo desgosto
Encontrar-me às portas do paraíso
E ante a alegria de ver teu sorriso

Quanta dor agora carrego comigo
Pois é assim
Que me fechas as portas...

De teu coração!

É assim que segues sem mim...
É assim que findas seu amor por mim...


quinta-feira, 11 de junho de 2020

A verdade revelada

Agora tens
A verdade revelada
Tal minh’alma nua
Tal seu coração puro
Palavras são falhas
Mas é na linguagem do coração
Que os verdadeiros
Sentimentos se revelam

É assim que
Nossas almas se admiram
Nossos corações se tocam
Nossos corpos conversam
Em profundidades do além véu

É assim que te sinto meu...
É assim que me tens tua...
Agora tens a verdade!