Do canto ao desencanto
Do canto
Que canta
O encanto
Da dor
Que te abraça
Em desencanto
Como podes dizer
Que a vida,
A tão doce vida
Era só isso?
Joiss Cannis
segunda-feira, 14 de outubro de 2013
quarta-feira, 9 de outubro de 2013
Amor distante - ato II
Amor distante
Um amor que não pertence a esse mundo
Um amor que nada deste mundo pode apagá-lo
Um amor que pertence ao céu
Um amor que a mão de um homem não alcança
Somente o coração alcança
Um amor que ignora o corpo
Um amor que consome a alma
Em apenas um instante de olhar
E que a tudo compensa
Um amor que a distância só faz aumentar
Um amor tão profundo e verdadeiro...
Que mesmo em caminhos tão diferentes
Ainda assim o amor se faz maior
E nos momentos em que os destinos se cruzam
Uma intensa explosão de luz acontece
Eis os segundos de um momento
Que se transformam numa eternidade silenciosa e profunda
Como se os olhos falassem a língua dos anjos
Como se turbilhões lavassem a alma
E como se os corações se amassem a toda velocidade
Eis a medida do verdadeiro amor
Do amor que até pode pertencer ao céu
Mas que está legitimamente condenado
A vagar para além da imensidão azul
Rumo aos confins de um universo sem fim
Eis o amor que de repente explode no peito
Eis o amor que de repente encontra seu par
Eis a saga dos amores
Que se encontram, se perdem e que... se reencontram
Que se amam, que se perdem e que... se amam mais ainda
O amor tem dessas coisas
Ora vai ora vem
Ora vem e não vai mais
E quando vier e não mais for
Já não haverá mais dor, nem calor...
Somente a paz diante da loucura
De um orgasmo intensamente espiritual.
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